Todo ano os vestibulares solicitam livros para leitura e compreensão e por isso selecionamos alguns que você encontrará na palma das mãos, dentro da Biblioteca Digital Tocalivros.

Sabemos que a vida de um vestibulando pode ser bastante atarefada, por conta de seu extenso cronogramas de estudos. No entanto, a Tocalivros possui uma solução eficaz para essa situação: através de nossos audiolivros você poderá ouvir uma bela história, enquanto está realizando suas demais tarefas. Você pode escutar através de seu smartphone, computador ou tablet, da maneira que preferir. Incrível né? É o poder da praticidade! 

Separamos nesse artigo alguns títulos de literatura disponíveis em nosso catálogo que são essenciais para os alunos que desejam prestar o vestibular. Mas é válido ressaltar que para saber exatamente quais livros irão cair na prova que prestará, é necessário entrar no edital da universidade.

A dedicação a leitura para prestar o vestibular é fundamental. Invista em uma boa seleção de livros, videoaulas, cursos preparatórios e mantenha o foco e determinação em seu objetivo. Não se esqueçam de verificar os períodos que ocorrem os vestibulares que desejam prestar, muitos acontecem no meio e final do ano. Boa sorte, estamos torcendo por você! 

Confira os títulos que possuímos em nossa biblioteca digital: 

O cortiço

O livro descreve a ascensão social do comerciante português João Romão e sua rivalidade com o comendador Miranda. A narração se entrelaça com a história de vários episódios dos moradores do cortiço, cuja luta pela sobrevivência é dura e cruel mas envolvida em alegria e sensualidade. Há a transformação do português Jerônimo, que se apaixona pela mulata Rita Baiana, a vida difícil da escrava Bertoleza e o dia a dia de vários outros personagens. O autor descreve com riqueza de imagens e figuras de linguagem o ambiente do qual os personagens derivam e pelo qual são transformados, conforme os caminhos propostos pela literatura naturalista.

Dom Casmurro

Dom Casmurro, um dos romances mais conhecidos do autor, foi publicado pela primeira vez em 1900. Bentinho, Capitu e Escobar são os protagonistas do enigmático triângulo amoroso criado por Machado de Assis e já fazem parte de nosso imaginário. A narrativa se passa na cidade do Rio de Janeiro, no período do Segundo Império, embora saibamos que as questões da obra não se circunscrevem a um tempo ou a um lugar específicos. A dúvida quanto à traição da mulher amada, que perpassa toda a narrativa, se amplifica em questões sobre as incertezas e vicissitudes tão humanas, a imaginação e a fragilidade de nossas convicções. A incerteza dominante em toda a narrativa leva o leitor a desconfiar tanto do acusador quanto do acusado de traição e confere à obra uma complexidade inovadora em nossa literatura.

Sagarana

Sagarana" traz cenários e personagens típicos do interior do país. Mais especificamente do sertão de Minas Gerais. Morros, riachos, jagunços, vaqueiros, bois e cavalos povoam as páginas das estórias magistralmente construídas por Guimarães Rosa, cuja habilidade para criar enredos e protagonistas diversos e repletos de detalhes encanta leitores até hoje e permanece influenciando gerações e gerações de escritores. A linguagem inventiva de "Sagarana" é outro aspecto que distinguiria para sempre o autor no campo da literatura brasileira. Ao mesmo tempo em que incorpora fragmentos essenciais da oralidade sertaneja, pescando regionalismos e recuperando antigas expressões de linguagem do sertão, Rosa inova com a criação de neologismos cuidadosamente lapidados. Dentre os nove contos que fazem parte do livro, destacam-se os célebres “A hora e vez de Augusto Matraga”, “Conversa de bois” e “O burrinho pedrês”. Esta edição traz um texto de apresentação de autoria de Walnice Nogueira Galvão, professor emérita de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo (USP) e grande especialista na obra rosiana, além de um texto de autoria de Antonio Candido publicado em O Jornal no ano de lançamento de Sagarana, no qual o eterno mestre da crítica literária brasileira saúda a estreia daquele que viria a ser um de nossos mais destacados escritores.

Úrsula

A narrativa se articula a partir de um triângulo amoroso formado por Adelaide, Tancredo e seu pai. Esse triângulo é desfeito com a derrota de Tancredo. Cria-se, então, um segundo triângulo formado por Tancredo, Úrsula e seu tio. Mas há, também, uma tríade, formada por três personagens negros, que vão aparecendo ao longo da narrativa, cuja importância vai tomando proporções cada vez maiores: Túlio, Mãe Susana e Antero que, juntamente com o jovem Tancredo, dão o tom diferente à narrativa. Esses personagens armam uma trama incrível nos tempos de um Brasil escravocrata

Quincas Borda

Quincas Borba: sábio, louco e filósofo, o mesmo que aparece no clássico Memórias Póstumas de Brás Cubas com o o amigo pobre, que posteriormente enriquece, é agora o personagem central da obra. Fundador de própria filosofia: o Humanitismo. Nela, dirá que tudo é parte de um mesmo corpo, o Humanitas. como órgãos e células, os homens vivem e lutam para este Corpo sobreviver: assim, para os seres vivos não há morte, há a vontade do Humanitas se perpetuar de outras formas. Rubião, o ingênuo mineiro, torna-se seu único aprendiz e, quando o velho Quincas morre, o único herdeiro de todas suas riquezas e filosofias. Rico, Rubião, junto do cachorro Quincas Borba (que ganhou este nome do próprio filósofo), parte à Capital, na época Rio de Janeiro, para ter uma vida com mais luxo. No caminho conhece Palha e Sofia, um casal vaidoso que será seu guia pelo mundo de aparências e superficialidade que era a corte carioca.

Papéis Avulsos

"O alienista", "Teoria do medalhão", "Verba testamentária" e outros dos melhores contos de Machado de Assis encontram-se nestes "Papéis avulsos", título que, a princípio, pode suscitar ao leitor uma ideia de obra improvisada, mas que tem a devida justificativa do autor à guisa de advertência: "Avulsos são eles, mas não vieram para aqui como passageiros que acertam de entrar na mesma hospedaria. São pessoas de uma só família, que a obrigação do pai fez sentar à mesma mesa."

A Metamorfose

"Quando Gregor Samsa despertou uma manhã na sua cama de sonhos inquietos, viu-se metamorfoseado num monstruoso insecto ". É deste modo que Kafka inicia a história de Gregor Samsa, um caixeiro-viajante "obrigado" que deixou de ter vida própria para suportar financeiramente todas as despesas de casa. Numa manhã, ao acordar para o trabalho, Gregor vê que se transformou num inseto horrível com um "dorso duro e inúmeras patas". a princípio, as sua s preocupações passam por pensamentos práticos relacionados com a sua metamorfose. Depois, as preocupações passam para um estado mais psicológico e até mesmo sentimental. Gregor sente-se magoado pela repulsa dos pais perante a sua metamorfose. Apenas a irmã se digna a levar-lhe a alimentação, mas mesmo assim a repulsa e o medo também começam a se manifestar. A metamorfose de Gregor vai além da modificação física. É sobretudo uma alteração de comportamentos, atitudes, sentimentos e opiniões.

Iracema

A história se passa no século XVI, no que hoje é o litoral do Ceará. Martin, um jovem guerreiro português, é ferido por uma índia tabajara (Iracema) ao andar só por entre as matas. A jovem, ao perceber que ferira um inocente, leva-o para a cabana do pai, o pajé Araquém. No começo de sua hospedagem, Martin passa a ter sentimentos confusos: a saudade de Portugal e de sua amada que lá permanecia, e a crescente admiração pela índia que o ajudara. Os dois se envolvem amorosamente. Apaixonada por Martin e contrariando a crença de sua tribo, Iracema foge de sua aldeia antes que o pai e os outros índios percebam. Martin, Iracema e um guerreiro da tribo pitiguara de nome Poti, a quem o jovem português tratava como irmão fogem e, quando os tabajaras percebem o ocorrido, vão perseguir os fugitivos.

Memórias de um sargento de milícias

Memórias de um sargento de milícias apresenta uma galeria de personagens dos mais diferentes tipos: o menino malandro, a alcoviteira, o barbeiro, o compadre, a comadre, o mestre de cerimônias, a cigana... O protagonista da história é o malandro Leonardo, filho de Leonardo-Pataca e Maria-da-Hortaliça, que vive livremente praticando travessuras. As malandragens de Leonardo são o centro da narrativa e isso só tem fim quando ele é escolhido pelo chefe de polícia para ocupar o cargo de sargento de milícias.

A moreninha

A Moreninha, conta a história de um rapaz de nome Augusto, que, quando criança, jurou amar eternamente uma menina, cujo nome ele não sabia. Augusto cresce e continua mantendo o juramento, até que conhece Carolina. Ele se apaixona perdidamente por essa jovem, e fica em uma luta interna: manter o juramento de criança, ou se entregar ao amor por essa desconhecida. Em meio às descrições dos costumes da sociedade carioca, das suas festas e tradições, o romance acaba com um final surpreendente. O livro "A Moreninha" é um modelo clássico do Romantismo, tendo sido seu primeiro exemplo brasileiro.

Macunaíma

Macunaíma, o herói sem nenhum caráter é um canto vazado na língua portuguesa falada em nosso país. A saga de Macunaíma – Imperador do Mato – começa quando ele perde sua muiraquitã, um amuleto de pedra que havia ganhado de Ci, a Mãe do Mato. Acompanhado de seus irmãos Maanape e Jiguê, o herói viaja para o Sul em busca do amuleto, que estava em poder do fazendeiro peruano Venceslau Pietro Pietra. Encantado com a “civilização moderna”, Macunaíma, de certa forma, se vê dividido entre seu reino e as maravilhas de “São Paulo, a maior cidade do universo”.

A hora da estrela

Pouco antes de morrer, em 1977, Clarice Lispector decide se afastar da inflexão intimista que caracteriza sua escrita para desafiar a realidade. O resultado desse salto na extroversão é A Hora da Estrela, o livro mais surpreendente que escreveu. Se desde Perto do coração selvagem, seu romance de estreia, Clarice estava de corpo inteiro, todo o tempo, no centro de seus relatos, agora a cena é ocupada por personagens que em nada se parecem com ela. A nordestina Macabéa, a protagonista de A Hora da Estrela, é uma mulher miserável, que mal tem consciência de existir. Depois de perder seu único elo com o mundo, uma velha tia, ela viaja para o Rio, onde aluga um quarto, se emprega como datilógrafa e gasta suas horas ouvindo a Rádio Relógio. Apaixona-se, então, por Olímpico de Jesus, um metalúrgico nordestino, que logo a trai com uma colega de trabalho. Desesperada, Macabéa consulta uma cartomante, que lhe prevê um futuro luminoso, bem diferente do que a espera. Clarice cria até um falso autor para seu livro, o narrador Rodrigo S.M., mas nem assim consegue se esconder. O desejo de desaparecimento, que a morte real logo depois consolidaria, se frustra. Entre a realidade e o delírio, buscando social enquanto sua alma a engolfava, Clarice escreveu um livro singular. A Hora da Estrela é um romance sobre o desamparo a que, apesar do consolo da linguagem, todos estamos entregues.

Os sertões

Os sertões é dividido em seções. A primeira parte, ''A terra'', são considerações técnicas e científicas a respeito do solo, do clima e do espaço geográfico do sertão baiano. A segunda parte, ''O homem'', traz características antropológicas a respeito do sertanejo, com todos os seus conflitos sociais, políticos e psicológicos. A última parte, ''A luta'' narra a Guerra de Canudos desde o início. A verossimilhança da obra é marcada pela rica apresentação de características do espaço, tempo, personagens, como Antônio Conselheiro, e contexto histórico pelo narrador-observador.

O povo brasileiro

Obra magistral, e o maior desafio de Darcy Ribeiro, O povo brasileiro é uma tentativa de compreender quem somos, o que somos e a importância do nosso país.Talvez uma tarefa dura, mas imprescindível, pois segundo Darcy:“Este é um livro que quer ser participante, que aspira a influir sobre as pessoas e ajudar o Brasil a encontrar-se a si mesmo”.

Auto da Barca do Inferno

Uma das peças mais representativas de Gil Vicente agora dramatizado pelo ator Jefferson Brito com mais de 8 anos de apresentação. Uma sátira impiedosa da sociedade portuguesa do século XVI. Escrita em 1517 durante a transição da Idade Média e Renascimento. Suas críticas não poupam ninguém, fidalgos, padres, magistrados ou sapateiros. É um espetáculo com vários personagens e efeitos nas cenas com diálogos divertidos travados entre os personagens com o Anjo ou com o Diabo.Todos os mortos, necessariamente, têm de passar por esta paragem, sendo julgados e condenados ou à barca da Glória ou à barca do Inferno. Através da fala traços que denunciam sua condição. O Anjo e o Diabo penetram nas consciências humanas revelando o que cada um deles procura esconder.

A revolução dos bichos

Verdadeiro clássico moderno, concebido por um dos mais influentes escritores do século XX, A Revolução dos Bichos (título agora também traduzido como "A Fazenda dos Animais") é uma fábula sobre o poder. Escrita em 1945, satiriza o totalitarismo e a hipocrisia da tirania. Um dos textos mais premiados do século 20, o texto de Orwell foi eleito pela revista Time como um dos 100 melhores livros já publicados em língua inglesa. A história narra a insurreição dos animais de uma granja contra seus donos. A revolta é liderada pelos porcos Bola-de-Neve e Napoleão, que querem tirar os humanos do comando. Eles tentam criar uma sociedade utópica, porém Napoleão, seduzido pelo poder, afasta Bola-de-Neve e estabelece uma ditadura tão corrupta quanto a sociedade de humanos. Com um pouco mais de três horas de duração, o audiolivro A Revolução dos Bichos levou três meses para ficar pronto e envolveu cerca de dez pessoas em seu processo de confecção. A superprodução conta com o que há de mais moderno em tecnologia para audiolivros: os efeitos sonoros binaurais. O áudio é percebido pelo ouvinte como dois sons diferentes, vindos de lugares diferentes e ocupando um espaço de 360°.

O auto da Compadecida

O "Auto da Compadecida" consegue o equilíbrio perfeito entre a tradição popular e a elaboração literária ao recriar para o teatro episódios registrados na tradição popular do cordel. É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas. Apresenta na escrita traços de linguagem oral [demonstrando, na fala do personagem, sua classe social] e apresenta também regionalismos relativos ao Nordeste. Esta peça projetou Suassuna em todo o país e foi considerada, em 1962, por Sábato Magaldi "o texto mais popular do moderno teatro brasileiro".

Memórias Póstumas de Brás Cubas

Se você pudesse se comunicar com o mundo depois de morto, o que faria? Brás Cubas, personagem principal desta maravilhosa obra, resolve ser um “defunto autor” e escreve suas memórias. O livro começa a partir da morte de seu narrador: ficara doente tentando descobrir um remédio que curaria todos os males da humanidade e, em meio a reencontros e fantásticas alucinações, acaba por falecer. Brás Cubas reside no Rio de Janeiro do século XIX. Quando adolescente vai estudar em Portugal a mando do pai, que temia que o filho gastasse toda a sua fortuna com Marcela, uma prostituta pela qual se apaixonara perdidamente. Ao retornar, seu pai oferece-lhe uma candidatura para deputado e um bom casamento com Virgínia. Mas surge a célebre figura de Lobo Neves, homem inteligente e perspicaz que lhe arrebata a noiva e a candidatura. Após se casar, Virgínia se apaixona por Brás Cubas e eles começam a se relacionar às escondidas...

Ponciá Vivêncio

A história de Ponciá Vicêncio descreve os caminhos, as andanças, as marcas, os sonhos e os desencantos da protagonista. A autora traça a trajetória da personagem da infância à idade adulta, analisando seus afetos e desafetos e seu envolvimento com a família e os amigos. Discute a questão da identidade de Ponciá, centrada na herança identitária do avô e estabelece um diálogo entre o passado e o presente, entre a lembrança e a vivência, entre o real e o imaginado.

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