No dia 29 de outubro comemora-se o “Dia Nacional do Livro”. A data foi escolhida porque neste mesmo dia, em 1810, foi criada a Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, grande depositária do patrimônio bibliográfico e documental do Brasil, considerada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) uma das dez maiores bibliotecas do mundo e a maior da América Latina. 

 

História da Biblioteca Nacional

Inicialmente, o acervo da Biblioteca Nacional encontrava-se em Portugal. Porém, em 1755 a capital portuguesa foi atingida por um forte terremoto, afetando o material. Além da demolição no local, um incêndio também danificou o edifício da Real Biblioteca, uma das mais importantes da Europa na época. 
Dessa forma, o rei Dom José e o ministro Marquês de Pombal organizaram uma biblioteca provisória com o que sobrou. Esse acervo, cerca de 60 mil peças entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, veio junto com Dom João VI, quando fugia da invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão, em 1808. Entretanto, o material ficou encaixotado no porto e só foi trazido em 1810.
Logo após, João VI fundou a Real Biblioteca Nacional, mas até então recebia apenas somente estudiosos. Depois de algum tempo começou a aceitar a visita do público em geral. O atual prédio da Biblioteca foi inaugurado em 1910, o que trouxe um aspecto moderno para a cidade, já que outras obras também foram incluídas junto com a construção do local.

 

Acervo da Biblioteca

A Biblioteca Nacional abriga cerca de 10 milhões de peças em seu acervo, sendo dividido em categorias:

 

Cartografia

O conteúdo cartográfico é composto por mais de 22 mil mapas, entre manuscritos e impressos, e cerca de 2.500 atlas, além de diversas monografias e tratados acerca do tema. De acordo com o site da Biblioteca Nacional, a coleção compreende peças de alto valor artístico e histórico, não apenas do Brasil, mas do império ultramarino português e de outras partes do mundo. 

 

Iconografia

Neste quesito, o acervo iconográfico armazena e preserva o maior patrimônio de imagens do país, em que constam desenhos, caricaturas, gravuras, pinturas e fotografias, bem como livros relacionados às artes visuais. Além disso, há peças chamadas de “efemêras”, que incluem recortes de jornais e revistas, cartões postais, cartazes e calendários. 

 

Obras gerais e obras raras

As obras gerais dizem respeito às peças de consultas rápidas, ou seja, monografias, teses e folhetos desde o século XVIII até hoje. 
Já as obras raras são obras que são exclusivas, seja uma encadernação de luxo ou autógrafo de uma celebridade, como D. Pedro II, Coelho Neto, Carlos Drummond de Andrade ou Jorge Amado. Integram também esse acervo periódicos raros publicados até o século XIX.

Qual a importância dessa data?

Para começar, ler estimula a criatividade, exercita a memória, além de contribuir para o aperfeiçoamento do vocabulário oral e escrita. Promover a leitura ainda na infância é um dos principais pontos para que as crianças se tornem adultos empáticos e conhecedores de novas perspectivas. Por isso é importante respeitar os gostos literários dos pequenos – muitos gostam de ler histórias em quadrinhos ou infantis, como “O Sítio do Pica Pau Amarelo”, ou até mesmo contos de fadas. 

Ler também nos traz conhecimento sobre assuntos diversos, isso em uma época em que estamos sendo bombardeados pelas informações instantâneas – nem sempre verdadeiras – por todos os lados é indispensável. Notícias vem e vão a qualquer momento, entretanto conhecimento é para sempre. Além disso, o conhecimento nos faz entender o contexto em que a informação chega até nós. 
Ademais, a leitura diária também nos permite estabelecer conexões entre as palavras que lemos e que usamos oralmente, logo quem lê se comunica melhor. 

E o melhor de tudo é que sempre há tempo de adquirir o hábito da leitura. Muitas pessoas não cresceram com o costume de ler – de acordo com a pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil” realizada em 2020 pelo Instituto Pró-Livro, 48% da população brasileira não possui o hábito de ler regularmente – porém, aos poucos, essa estatística vem mudando. Com o advento da tecnologia, muitas pessoas conseguiram ter acesso aos livros: seja por meio de leitores digitais, plataformas online que distribuem livros ou de projetos como a Tocalivros, a população está trazendo à sua rotina a prática da leitura. 
Ler é uma ótima forma de lazer, você sabia? Pois é! Nos distrai, nos faz viajar para outros lugares e conhecer diferentes histórias. 

Ainda está em dúvida em como alcançar o hábito de leitura? Veja algumas dicas que podem te ajudar:

 
Ainda está em dúvida em como alcançar o hábito de leitura? Veja algumas dicas que podem te ajudar:

Estabeleça um tempo diário: Para começar, você pode determinar um tempo fixo, como de meia hora por dia para exercitar a rotina;

Carregue o livro por onde for: Levar o livro na bolsa/mochila também pode te ajudar a atingir o hábito de ler, assim você pode aproveitar aquele tempo no transporte público e ler uma história nova no trajeto. Lembrando que com nossa biblioteca digital é possível ter acesso a seus livros através de seu smartphone ou tablet;

Evite cobranças e comparações: Antes de adquirir o costume de ler, é extremamente importante ter em mente que cada um tem seu tempo e ritmo de leitura. Uns leem um livro por semana, outros levam um mês para fazer a mesma leitura… Ninguém é mais ou menos leitor por isso, ok?;

Troque o livro: Outra dica valiosa é que se você começou a ler um livro e a história não te cativou nas primeiras páginas, pare e comece outro livro. Se estender em uma leitura chata, só vai te deixar irritado e você poderá achar que todo livro é chato. Então, escolha um gênero que te agrade e comece de novo. Em nosso catálogo possuímos títulos em audiolivros e e-books para todos os gostos. Clique aqui e conheça o que podemos disponibilizar para você e sua instituição.  

Viu só como ler é fundamental para qualquer ser humano? Está esperando o que para escolher sua próxima leitura? Aproveite o dia com uma história nova!