O mês de setembro foi escolhido para a conscientização do Combate ao Suicídio, sendo um período que aborda um problema de saúde pública que marca a vida de muitas pessoas em nossa sociedade. Denominado como Setembro Amarelo, a época é caracterizada por uma campanha que visa dar atenção aos diversos casos de suicídio, conscientizando e dando apoio para que o ato seja evitado.
Apesar da saúde mental ser um assunto delicado, é de extrema importância ter compreensão acerca do tema, já que muitos acham que o ato de tirar a própria vida é uma temática pouco presente em nossa realidade, porém pode ser causado por diversas razões, principalmente por transtornos mentais, como a depressão, bipolaridade, esquizofrenia e dependência química. No entanto, ocorre não apenas através de transtornos mentais, mas de forma impulsiva, por meio de situações impactantes na vida, como o fim de um relacionamento, a perda de um ente querido, crises financeiras, discriminação e entre outros.
Com base nisso, é importante analisarmos as pessoas que estão ao nosso redor e prestarmos atenção aos sinais de alerta, como por exemplo: desinteresse em fazer tarefas típicas do dia a dia (ir à escola ou ao trabalho), falta de produtividade, reclusão social de amigos e parentes e frases que remetem a suicídio. É necessário conversarmos com a pessoa e dar espaço a ela para desabafar e confiar em você, não medindo a dor do outro através de suas experiências pessoais e entender que cada pessoa lida de uma forma em diferentes situações. Além do apoio, é importantíssimo o acompanhamento médico para o controle da situação.
Nós da Tocalivros separamos alguns títulos presentes em nosso acervo que abordam a temática do Setembro Amarelo, confira:

Talvez você deva conversar com alguém
De modo geral, buscamos a ajuda de um terapeuta para melhor compreender as angústias, os medos, a culpa ou quaisquer outros sentimentos que nos causam desconforto e sofrimento. Mas quantos de nós já paramos para perguntar: o terapeuta está imune à gama de questões que ele auxilia seus pacientes a dirimir e superar, dia após dia? A autora best-seller e terapeuta Lori Gottlieb nos mostra que a resposta a essa pergunta traz revelações surpreendentes. Quando ela se vê emocionalmente incapaz de gerenciar uma situação que perturba sua vida, uma amiga lhe faz uma sugestão: talvez você deva conversar com alguém. Combinando histórias reunidas a partir de sua rica trajetória como terapeuta (distribuídas entre quatro personagens inesquecíveis) à sua própria experiência como paciente, Lori nos oferece um relato afetuoso, leve e comovente sobre a universalidade de nossas perguntas e ansiedades, e joga luz sobre o que há de mais misterioso em nós, afirmando nossa capacidade de mudar nossas vidas. Uma jornada emocionante de autodescoberta, uma homenagem à natureza humana e um lembrete sobre a importância de sermos ouvidos, mas também de sabermos ouvir. Um livro sobre a importância dos encontros, dos afetos e da coragem de todos os que partimos para a aventura do autoconhecimento.

O último adeus
A autora de fantasia que está encantando leitores com a força de sua escrita lança seu primeiro romance contemporâneo – uma trama comovente e impactante situada nos dias de hoje. Depois de sucessos internacionais como a saga Sobrenatural, Cynthia Hand demonstra todo o seu talento numa história sobre perda, culpa e superação. O ÚLTIMO ADEUS é narrado em primeira pessoa por Lex, uma garota de 18 anos que começa a escrever um diário a pedido do seu terapeuta, como forma de conseguir expressar seus sentimentos retraídos. Há apenas sete semanas, Tyler, seu irmão mais novo, cometeu suicídio, e ela não consegue mais se lembrar de como é se sentir feliz. O divórcio dos seus pais, as provas para entrar na universidade, os gastos com seu carro velho. Ter que lidar com a rotina mergulhada numa apatia profunda é um desafio diário que ela não tem como evitar. E no meio desse vazio, Lex e sua mãe começam a sentir a presença do irmão. Fantasma, loucura ou apenas a saudade falando alto? Eis uma das grandes questões desse livro apaixonante. O ÚLTIMO ADEUS é sobre o que vem depois da morte, quando todo mundo parece estar seguindo adiante com sua própria vida, menos você. Lex busca uma forma de lidar com seus sentimentos e tem apenas nós, leitores, como amigos e confidentes.

Quando tudo faz sentido
Por quê? Por que Liz Emerson decidiu que o mundo seria melhor sem ela? Por que ela desistiu? Vividamente contado por um narrador inesperado e surpreendente, este romântico e não linear romance junta a vida curta e devastadora da jovem mais popular de Meridian High. Massa, aceleração, impulso, força – Liz não entendeu isso na física, e mesmo quando sua Mercedes se afasta da árvore, ela não entende isso agora. Como impactamos um ao outro? Como reverter nossas ações? O que significa ser amigo? Amar alguém? Ser uma filha? Ou uma mãe? A vida é verdadeiramente mais do que causa e efeito? A história assombrosa e universal de Amy Zhang atrairá fãs de Lauren Oliver, Gayle Forman e Jay Asher.

Confissões de um Adolescente Depressivo
Aos 19 anos, Kevin Breel tornou-se um fenômeno mundial com sua TED Talk. O mundo nunca tinha visto um garoto dessa idade falar sobre um tema tão pesado quanto a depressão suicida e com tamanha leveza, inteligência e consciência. Ele conta como um adolescente saudável e supostamente feliz, passou a lutar diariamente contra a depressão e o desejo de se matar. Este livro é um guia para sobreviver à depressão ou entender melhor quem a enfrenta na adolescência, escrito por alguém que atravessou a escuridão e agora lança mão do seu estilo único para trazer luz e esperança à vida de milhões de jovens e adolescentes.

A Gente Mira no Amor e Acerta na Solidão
"Podemos ler que o amor contém a solidão em seu interior, pois no coração do amor está sempre a solidão, e por isso quem não suporta a solidão também não suporta o amor." Escrito a partir de diálogos, A gente mira no amor e acerta na solidão, surgiu de experiências vividas pela autora em salas de aula, em sessões de análise (enquanto analisante ou analista), com amigos, em leituras de pesquisas teóricas. Neste livro, a psicanalista e professora Ana Suy quer, acima de tudo, continuar essa conversa contigo, leitor, sem a pretensão, no entanto, de ser um manual ou um tratado acadêmico sobre o tema. Puxe uma cadeira, fique bem confortável para um bate-papo sobre o amor, "essa experiência tão interessante que cada um vive sozinho junto com alguns outros ao longo da nossa passagem pelo mundo".

Portas abertas à loucura
Portas abertas à loucura é um livro-ferramenta fundamental para todas as pessoas que estão envolvidas nessa luta (antimanicomial) e que desejam, efetivamente, serem protagonistas da reforma psiquiátrica brasileira. E agora, mais do que nunca, será necessário para questionarmos os caminhos, para não nos acomodarmos com as soluções e respostas rápidas. Dizíamos, lá atrás, inspirados em Antonio Machado: "Caminhante, não há caminho. O caminho se faz ao caminhar". Este livro leva-nos a pensar no "inverso, do inverso, do inverso" da desinstitucionalização. Os organizadores e autores estão de parabéns pelo brilhante trabalho. E os leitores, que façam um bom proveito!
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